Arte, criatividade, sofisticação e sustentabilidade


História de tradição

27/05/2010 20:36

Inicialmente manufaturado em folhas de palha de arroz, processo rudimentar e artesanal, o papel surgiu na China. O substrato de palha de arroz evoluiu para o pergaminho e papel vegetal. Eram pintados à mão por artesãos, colados às paredes em pedaços repetidos, quase formando um mosaico, processo de impressão que evoluiu para grandes carimbos de madeira entalhados por artistas. Quando embebidos em tintas, imprimiam em seqüência os motivos entalhados e formavam grandes tiras para serem colocados justapostos nas paredes, substituto das tapeçarias que ornamentavam ricos palacetes dos mandarins e paredes das casas de altos funcionários e comerciantes. Os contatos da Europa com a China nos séculos 16 e 17 deram ênfase à introdução do papel de parede no Ocidente, onde foi usado inicialmente para decorar partes das paredes, em contornos emoldurados, substituindo telas e tapeçarias. Já na Europa, no século 18, foi aperfeiçoada a impressão com corantes, e lançado o primeiro
rolo com mais de quatro metros. Em 1844, 17 fabricantes de papel de parede alemães se reuniram e participam de uma feira em Berlim, um desenvolvimento complementar na tecnologia gráfica, que contribuiu para a invenção da impressão continua em rolos gravados. No Brasil, a introdução do papel de parede veio com a imigração Européia em fins do século passado. Até por volta de 1930 houve um pequeno consumo do produto, por meio de importações, depois com o crescimento do custo das importações o papel de parede foi quase esquecido. Só a partir da década de 60, a fabricação de papel de parede evoluiu empregando os recursos da moderna tecnologia gráfica, aumentando a produtividade com o sistema de impressão flexografia, retrogravura e o screan rotativo. Ampliaram-se as perspectivas de difusão e consumo do produto.
 

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